Desde 2006 servindo algumas lasanhas e muitas abobrinhas.
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domingo, 22 de outubro de 2006
Orkontro Festival de Verão
Orkontro chique esse! Lá no Othon, com crachá, coffee break, revista sobre o FV de 2005, poses pra site de fotografias de eventos... Coisa fina, mesmo!
Mas tava vazio... A chuva , ou melhor, o toró que resolveu cair tirou a animação de boa parte da galera que conseguiu se inscrever entre os 400 na comunidade do Festival.
Ganhei brinde nehum, mas pelo menos a Comunidade Los Hermanos - Salvador se fez presente, com direito à gritos quando apareceu no telão Amarante (num vídeo com as várias atrações que já participaram do Festival ) e levantando a mão, se levantando e gritando quando apareceu o nome da banda durante uma pesquisa de quais bandas queriamos no FV de 2007.
A gente sabe que els não irão vir, pois estarão em pleno processo de composição de novo álbum, mas já valeu pra mostrar que LH tem sim público em SSA!!!
Eu sugerir Mombojó e acabou que só eu e mais uns 2 levantaram a mão pra banda... Pelo menos minha sugestão de Cordel do Fogo Encantado foi um pouquinho melhor recebida.
Mas minha sugestão mesmo, para o Palco Tendências era Nervoso e os Calmantes. Descobrir algumas músicas da banda, além de "Já desmanchei minha relação" e achei fantásticas as canções. Tem uma música chamada "Grande herói" que nesses dias tenho me pego cantarolando.
Prá atração internacional pensei Toranja, mas se levando em conta que a comunidade que fiz pra banda, a "Toranja - Bahia" tem só 5 membros, sendo que um é do Paraná e que Mombojó teve pouquissimas adesões, achei melhor deixar quieto...
sábado, 21 de outubro de 2006
O Velho e o Moço
Se existem músicas capazes de me tirar do ar, uma delas, definitivamente é "O Velho e o Moço". Toda vez que a escuto, paro tudo que estou fazendo e entro em estado ... alfa. Ela é tão rica de significados, casa tão bem com a forma que me sinto e penso. O arranjo dela é tão bonito!
Me lembro da ocasião em que descendo uma rua, angustiada com o rumo que as coisas pareciam ter tomado, me sentindo meio vítima de uma enrascada armada pelo destino, quando de repente essa música me veio à mente. Parecia uma resposta à mim mesma! "se o que eu sou é também o que EU escolhi ser, aceito a condição."
Meses depois, num módulo da pós Ética entrei em contato com o pensamento de Sartre. Logo vi uma relação entre "O velho e o moço" e o que eu li. Terminei por escrever vários trechos da música na capa do módulo.
Sem contar aqui uma história longa e que tem sentido apenas pra mim, resumo dizendo que essa música mudou tudo!
Segue a letra:
O VELHO E O MOÇO
(Rodrigo Amarante - Los Hermanos)
Deixo tudo assim.
Não me importo em ver
a idade em mim,ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto. Sei do incômodo
e ela tem razão quando vem dizer
que eu preciso sim de todo o cuidado.
E se eu fosse o primeiro a voltar
pra mudar o que eu fiz,
quem então agora eu seria?
Tanto faz que o que não foi não é.
Eu sei que ainda vou voltar... mas eu quem será?
Deixo tudo assim,
não me acanho em ver vaidade em mim.
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão
quando vêm dizer que eu não sei medir
nem tempo e nem medo.
E se eu for o primeiro a prever e poder desistir
do que for dar errado? Ah, ora, se não sou eu
quem mais vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão! Ah, se o que eu sou
é também o que eu escolhi ser aceito a condição.
Vou levando assim
que o acaso é amigo do meu coração
quando fala comigo, quando eu sei ouvir...
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
Zulmira
Abriu os olhos e gastou 10 segundos pra reconhecer o local em que estava. Aquele era seu quarto, há pelo menos sete anos não acordava em outro lugar, mas sempre tinha esperança de ao abrir os olhos, o cenário ser diferente. Mais uma vez, se sentiu frustrada...
O que fazer além de se levantar? A caminho do banheiro, ligou o rádio. A música dizia algo sobre a possibilidade de voltar no tempo pra mudar algo do passado... Não havia formas de ela saber o que seria, onde estaria agora, se tivesse saltado daquele maldito ônibus há cerca de cinco anos atrás.
Como pode um acontecimento aparentemente banal martelar tão insistentemente em sua cabeça? Parecia que havia sido ontem que ela estava num ônibus indo á aula quando viu ele num ponto. Ela deu tchau. Ele, sorrindo, fez um gesto pra que ela descesse do ônibus. Ela abanou a cabeça e apontou o relógio. O ônibus andou e ela nunca mais o viu...
Agora ela pensa que aquele momento foi a chance que a vida lhe deu pra ser feliz. E ela desperdiçou. No dia seguinte, ela havia ligado pra ele e ouviu uma mensagem que aquele número não existia. Ele mudou o número do celular. Ele se perdeu pela multidão dessa cidade. Onde ele andará?
Ao escovar os dentes, percebeu que a pasta estava acabando. Teria que comprar outra. Ao ver seu reflexo, o espelho lhe mostrou mais algumas linhas finas se formando ao redor dos olhos.
A música dizia que o acaso é amigo do coração. É não! O acaso é na verdade uma armadilha, um teste. O acaso está sempre de tocaia esperando o melhor momento pra derrubar nossos sonhos.
Nem sentiu o sabor do café com leite e do pão com geléia de goiaba e fatias de queijo. Comia mecanicamente enquanto sua mente voava. Ao terminar e se ver diante de uma caneca vazia e um prato de sobremesa cheio de migalhas se sentiu miserável.
No elevador, se deparou com três barulhentas crianças fardadas e perfumadas, de aproximadamente sete anos de idade. Não pôde deixar de pensar que em breve elas deixariam de serem felizes, se é que eram. Logo cresceriam e não haveria mais ninguém para cuidar delas. Elas morreriam. Todos nós morreremos. Tantas lutas, tanto sofrimento pra nada! Daqui um século, nem suspeitarão que existimos.
A caminho do trabalho, pôde ainda ver mendigos enrolados em finas e sujas cobertas, ainda dormindo. Teve que se conter pra não ir até eles e chuta-los. Isso não era certo! Mas intimamente sentia que isso a faria feliz.
E passou todo o dia querendo sumir de onde estava...
E passou a noite, até a hora de dormir, querendo sumir...
Um minuto antes de adormecer, pensou com desagrado que o sono só encurtava o tempo até o dia seguinte.
O que fazer além de se levantar? A caminho do banheiro, ligou o rádio. A música dizia algo sobre a possibilidade de voltar no tempo pra mudar algo do passado... Não havia formas de ela saber o que seria, onde estaria agora, se tivesse saltado daquele maldito ônibus há cerca de cinco anos atrás.
Como pode um acontecimento aparentemente banal martelar tão insistentemente em sua cabeça? Parecia que havia sido ontem que ela estava num ônibus indo á aula quando viu ele num ponto. Ela deu tchau. Ele, sorrindo, fez um gesto pra que ela descesse do ônibus. Ela abanou a cabeça e apontou o relógio. O ônibus andou e ela nunca mais o viu...
Agora ela pensa que aquele momento foi a chance que a vida lhe deu pra ser feliz. E ela desperdiçou. No dia seguinte, ela havia ligado pra ele e ouviu uma mensagem que aquele número não existia. Ele mudou o número do celular. Ele se perdeu pela multidão dessa cidade. Onde ele andará?
Ao escovar os dentes, percebeu que a pasta estava acabando. Teria que comprar outra. Ao ver seu reflexo, o espelho lhe mostrou mais algumas linhas finas se formando ao redor dos olhos.
A música dizia que o acaso é amigo do coração. É não! O acaso é na verdade uma armadilha, um teste. O acaso está sempre de tocaia esperando o melhor momento pra derrubar nossos sonhos.
Nem sentiu o sabor do café com leite e do pão com geléia de goiaba e fatias de queijo. Comia mecanicamente enquanto sua mente voava. Ao terminar e se ver diante de uma caneca vazia e um prato de sobremesa cheio de migalhas se sentiu miserável.
No elevador, se deparou com três barulhentas crianças fardadas e perfumadas, de aproximadamente sete anos de idade. Não pôde deixar de pensar que em breve elas deixariam de serem felizes, se é que eram. Logo cresceriam e não haveria mais ninguém para cuidar delas. Elas morreriam. Todos nós morreremos. Tantas lutas, tanto sofrimento pra nada! Daqui um século, nem suspeitarão que existimos.
A caminho do trabalho, pôde ainda ver mendigos enrolados em finas e sujas cobertas, ainda dormindo. Teve que se conter pra não ir até eles e chuta-los. Isso não era certo! Mas intimamente sentia que isso a faria feliz.
E passou todo o dia querendo sumir de onde estava...
E passou a noite, até a hora de dormir, querendo sumir...
Um minuto antes de adormecer, pensou com desagrado que o sono só encurtava o tempo até o dia seguinte.
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Cantarolando
Ando cantarolando o trecho da música de Los Hermanos que diz: "E eu que não sou assim, muito de ganhar, junto as mãos ao meu redor e faço o melhor que sou capaz só pra viver em paz!"
Finalmente entendi o que Renato Russo quis dizer com "Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza, ter bondade é ter coragem."
São tantas as músicas que canto não só com os lábios, mais com o coração...
Uma das melhores descobertas que tive esse ano (espero ainda ter várias) foi o Mombojó. AS músicas são demais e o show é mais que maravilhoso! Assisti láááá na frente, completamente encantada! Que inveja do povo lá do Sul que terá show de Mombojó e Los Hermanos!!! Ou já teve? Num sei...
Não lembro o dia
Finalmente entendi o que Renato Russo quis dizer com "Disciplina é liberdade, compaixão é fortaleza, ter bondade é ter coragem."
São tantas as músicas que canto não só com os lábios, mais com o coração...
Uma das melhores descobertas que tive esse ano (espero ainda ter várias) foi o Mombojó. AS músicas são demais e o show é mais que maravilhoso! Assisti láááá na frente, completamente encantada! Que inveja do povo lá do Sul que terá show de Mombojó e Los Hermanos!!! Ou já teve? Num sei...
O mais vendido
Mombojó
Composição: Felipe S.
Mombojó
Composição: Felipe S.
Não lembro o dia
A gente aprendia e quem sabia
Pássaros rindo nos fazendo espalhar
Árvores pela cidade amada
O fato dos prédios não importa mais
Espero o sol chegar pra ir à praia
Não quero ser o mais vendido
Nem quero falar só com seu ouvido
Eu quero entrar no seu coração No seu coração
Nem quero falar só de amor
Eu vou tentar só mais uma vez
Quero estar no seu coração
No seu coração (2x)
Nem quero falar só de amor
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Imagem
sábado, 7 de outubro de 2006
Cidade.
Cidade.
Que cidade?
Qualquer cidade.
Felicidade.
Motricidade.
Sagacidade.
Cidade.
Que cidade?
A minha cidade.
Salvador.
Nova Iorque.
Mata de São João.
Cidade.
Que cidade?
Aquele em que perdi.
Um real.
Uma passagem de ônibus.
Um sonho.
Cidade.
Que cidade?
A que pretendo um dia retornar.
Pra falar aquelas palavras esquecidas.
Pra comer laranja direto do pé.
Pra me encontrar com você.
Que cidade?
Qualquer cidade.
Felicidade.
Motricidade.
Sagacidade.
Cidade.
Que cidade?
A minha cidade.
Salvador.
Nova Iorque.
Mata de São João.
Cidade.
Que cidade?
Aquele em que perdi.
Um real.
Uma passagem de ônibus.
Um sonho.
Cidade.
Que cidade?
A que pretendo um dia retornar.
Pra falar aquelas palavras esquecidas.
Pra comer laranja direto do pé.
Pra me encontrar com você.
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Dois quadros que decoram a parede reservada ás minhas memórias afetivas.
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Rosas brancas
Mais uma poesia de meus verdes anos, sorteados ao acso de meu saco de papel. Confesso que nem me lembrava da sua existência!
Na leitura e até pela data, relembrei que essa, como tantas que fiz na época se refere à uma relação que chamava de amizade, mas não passava de dependência. Dependência de ambas partes. Tanta "amizade", que teve a sua "overdose" no recesso junino de 1998 e que me marcou profundamente.
Uma vez li, não me lembro onde, que duas mulheres só são realmente amigas se a relação passar pela prova de ter um mesmo homem na vida das duas.
Rosas Brancas
18/12/98
Deixei rosas brancas no mar para me despedir de você.
De tudo que aconteceu e representa: Cada gesto. Cada palavra.
Os dias de sol e os de tempestade.
Você é uma lembrança amarga.
Quero sentar na praia e esquecer.
Limpei os trilhos da estrada, troquei os lençóis da cama.
Eu me sentia ilhada em meio as suas evidências.
Logo você se tornou uma estranha!
Como foi que tudo começou à mudar?
O sol se funde ao mar enquanto o céu se colore: azul, vermelho, amarelo...
Mas eu ainda não entendo...
Vejo algumas milhas além do que há duas estações atrás.
Algumas rugas se formaram, mas quem me olha não as vêem.
Ainda quero saber esse segredo que nos cerca, que me incomoda.
Será que se nos cruzarmos na rua iremos nos reconhecer?
As flores no mar dançaram seguindo a correnteza... e se foram!
Rosas brancas ao encontro do azul, do infinitamente azul ...
Assim como nós...
18/12/98
Deixei rosas brancas no mar para me despedir de você.
De tudo que aconteceu e representa: Cada gesto. Cada palavra.
Os dias de sol e os de tempestade.
Você é uma lembrança amarga.
Quero sentar na praia e esquecer.
Limpei os trilhos da estrada, troquei os lençóis da cama.
Eu me sentia ilhada em meio as suas evidências.
Logo você se tornou uma estranha!
Como foi que tudo começou à mudar?
O sol se funde ao mar enquanto o céu se colore: azul, vermelho, amarelo...
Mas eu ainda não entendo...
Vejo algumas milhas além do que há duas estações atrás.
Algumas rugas se formaram, mas quem me olha não as vêem.
Ainda quero saber esse segredo que nos cerca, que me incomoda.
Será que se nos cruzarmos na rua iremos nos reconhecer?
As flores no mar dançaram seguindo a correnteza... e se foram!
Rosas brancas ao encontro do azul, do infinitamente azul ...
Assim como nós...
domingo, 1 de outubro de 2006
Wagner Governador!!!
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