Desde 2006 servindo algumas lasanhas e muitas abobrinhas.

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terça-feira, 29 de agosto de 2006

Eu sou como os peixes...


... porque os peixes morrem pela boca...

Sexta foi aniversário de minha mãe, o que resultou num findis de intensa comilança!!! Vixe , Maria!!! Essa aí da foto, se eu não me engano, foi a oitava ou nona de uma série de quase vinte. Se considerarmos que em todas comi um pedacinho... Isso se falar em tortas, sorvete, refris...
Detalhe um tanto básico: eu quero, eu tenho que emagrecer! (E quem não quer?)
Inclusive no início do ano fui numa endocrino que me passou uma dieta. A previsão era emagrecer aproximadamente 1 quilo por semana. Beleza! Fui ao mercado e comprei tudo o necessário! E sabe que até que comia bem! Não sentia fome, não. E assim emagreci 3 quilos em 4 semanas, o que achei lindo!
Mas... (sempre tem o mas) Sabe, né... tava de férias e fui viajar. Se tornou meio dificil de continuar lá a dieta. Mas pensei: "Como lá vou andar bastante, eu só manero um pouco na comida, mas na volta pra casa recomeço a dieta!" Perfeito!
Voltei dia 30/01, hoje é 29/08. Alguém ai acha que recomecei a dieta? Além de não recomeçar a dieta, recuperei os 3 quilos e outros 2 quilos... Agora o caso é o seguinte: Ou eu emagreço, ou eu tenho que comprar um guarda-roupa novo inteiro pra mim!
Pra aumentar minha ansiedade, ontem comprei sete bolhinhos de tapioca cobertos de leite condensado. Não era pra eu comer tudo, não! Era pra dividir com o povo lá do trabalho. Bem, duas estão de dieta! Elas estão de dieta e eu não!
Tá chegando a hora de eu parar de reclamar e recomeçar de uma fez essa dieta, né?
Amanhã...

Agora, digam: eu não sou que nem peixe?

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Transparência nas eleições.

Achei um marcador de livro que vinha escrito:
Os políticos são como fraldas. Devem ser trocados constantemente. E pela mesma razão.
Claro que deve haver a renovação, colocando pra fora todos aqueles que não estão fazendo jus ao nosso voto. Mas não são todos! Há (ou pelo menos deve haver) alguns políticos que merecem continuar contando com nossa confiança (tá bom, confiança é exagero) e nossos votos. Mas como separar o joio do trigo? Como saber quem deve ser posto pra fora e quem deve continuar?
Ontem recebi um e-mail com o link de um site bárbaro: http://perfil.transparencia.org.br/ Nele pode-se procurar os candidatos por nome, estado e partido. Se tem acesso à informações como:
bens declarados a justiça eleitoral, a presença em plenário, uso de verbas de gabinete, emendas de autoria do candidato em questão, financiadores de sua última campanha eleitoral...
Eu já dei uma conferida. E me surpreendeu que um candidato declarou que o valor de apartamento num bairro nobre desta capital era inferior à de um bairro popular. Ou seja, é necessário ter criticidade na hora de ver os dados ali expostos.
Eu não acredito que anular ou votar em branco ajude à mudar as coisas em nosso país. É uma forma de protesto, mas, acredito, de forma errada. Porque aqueles que têm interesse que as coisas continuem como estão não anulam os votos, votam em seus representantes. Por isso, precisamos votar nos nossos também, para que estes se elejam!
Mas não basta só votar e depois esquecer em quem votou! Depois nos cabe cobrar, mandar e-mail, carta, cobrando. Afinal, é a gente que está dando um excelente emprego com remuneração melhor ainda! Nós somos os patrões!

sábado, 19 de agosto de 2006

Entre 95 e 99 mais ou menos, eu escrevi muitas poesias. Em muitas delas não estão expressas minhas emoções e sim de amigas. Era minha forma de pôr pra fora todo o baixo-astral que acabava absorvendo delas...
Alguns destes textinhos pretendo colocar aqui, não pela sua (falta de) qualidade, mas como forma de celebrar que passamos por tudo isso e seguimos em frente!

Caminho
19/06/96

Derramei muitas lágrimas pelo caminho
E atrás de mim se fez um rio
De águas tão salgadas quanto o mar
E tão revoltas que não se podem nadar
Pelo meu caminho senti muita solidão e frio
Sabendo que ninguém viria me aquecer.
Às vezes senti que iria desfalecer,
Mas não haveria ninguém para me estender à mão.
Andei descalça sob espinhos.
A dor em meus pés não foi maior que a do meu coração.
Junto com o sangue não saia a tristeza,
Desespero se tornou meu amigo
Ele me disse que não iria me deixar
Sozinha neste caminho.

Quando uma amiga chamada Mariana leu esses versos, completou-o com o seguinte:

Mas no final dessa estrada
Existe um pequeno paraíso
O que significa a sua satisfação
De saber que andou sozinha
Significa a sua felicidade
Por saber que venceu na vida
Por saber que se levantou
E este caminho tão dolorido
Com o tempo passou...

Ah, a amizade!
Saudade de Mariana e de pegar ônibus até a Lapa só pra tomar sorvete de graça na Mc!

Selena

Salvador, 17/08/06.

Essa madrugada nem tão fria será difícil ir dormir...
Dá conselhos requentados é tão fácil, difícil é se colocar no lugar! Em vez de apontar os erros, ajudar para que haja acertos, que tudo seja mais construtivo.
Não me importa se passaram por experiências piores...
Hoje eu quis abandonar... dizer que não preciso nada disso... que resolvessem sozinhos seus problemas...
Hoje eu quis não ser tão compromissada... ser tão preocupada...
Tudo na teoria é muito lindo: professores, vamos salvar o mundo! Varrer a ignorância e a miséria! Só depende de nós!
É pra rir ou pra chorar?

......................................TEMPO.....................................................

Selena abriu a porta com medo do que enfrentaria. Na sua frente, a rua, bela e ampla a sua espera. Seus lábios estremeceram, suas pernas quase não agüentaram seu peso. Selena não podia olhar pra trás, era perda de tempo... o que tinha atrás de si, a casa tão conhecida e acolhedora não fazia parte de si, ela não pertencia mais àquele lugar. Mas então, qual era agora o seu lugar? Ainda com os olhos baixos, tirou o pé direito do chão e o projetou pra frente até tocar no chão, mais a frente. Fez o mesmo com o pé esquerdo. Pronto! Estava na rua! A brisa tocou seu rosto e refrescou o suor da nuca. O arrepio fez com que levantasse a cabeça e ouviu os sons vindo de lugares tão diversos... buzinas, conversas, crianças brincando, latidos, música... e isso não era ruim! Não era mesmo! De olhos fechados sentiu o calor agradável do sol em se rosto, aquecendo sua alma. Abriu os olhos e olhou à frente, num ponto fixo à sua frente, mas que estava além, mito além de onde estava e gradualmente deu passos tímidos em direção ao ponto no horizonte... sem perceber passou à aumentar o tamanho e a velocidade de seus passos. Cada passo que dava, sentia o quão desagradável era o local do passo anterior. Cada passo, um novo lar e logo era substituído por outro, cada vez mais prazeroso! E andou, andou, andou, correu, correu, correu, correu, correu... Até se fundir no horizonte, não podendo mais o horizonte e Selena se diferenciarem...

Como se ensinar valores éticos?

Abril de 2006.

Devido ás noticia que vem de Brasília sobre mais um escândalo político, se tornou comum ouvir falar em Conselho de Ética. Política e escândalos a parte, vez por outra, nos deparamos, ou pelo menos ouvimos falar de Conselhos de Ética das mais diferentes profissões. Também ouvimos sobre códigos de ética, sendo o mais famoso o da Medicina.
Mas, então, o que seria a ética? O quê significaria essa palavra tão ouvida/ falada e que aparenta ser tão importante? Não existe um conceito definitivo sobre o quê é ética, mas uma definição que pode ajudar na busca pelo entendimento sobre a questão é que:
A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens na sociedade. (...) a ética se ocupa de um objeto próprio: o setor da realidade humana que chamamos moral, constituído (...) por um tipo peculiar de fatos ou atos humanos. (...) A ética é a ciência da moral. (VAZQUEZ, 1995. p. 12 e13)
A ética está relacionada ao valor e ao sentido das práticas sociais e/ou profissionais realizadas. Diferentes pessoas que exercem uma mesma atividade profissional podem ter díspares valores morais, ou seja, seus julgamentos sobre o que é certo ou errado fazer no exercício da profissão podem ser conflitantes. Para evitar essas disparidades, que em para algumas carreiras existe os códigos de ética, que tem a função de sacramentar quais as posturas que devem ser seguidas, ou pelo menos são esperadas, por aqueles profissionais. A partir deste, a sociedade pode julgar se as condutas de determinado profissional foram de acordo com o que se almejava dele.
As palavras ética e moral costumam serem empregadas como sinônimos, porem seus significados dizem respeito á diferentes dimensões dos padrões de conduta. A moral rege as ações dos indivíduos nas diversas sociedades, já a ética é resultado da reflexão crítica sobre a moral.
A ética serve, portanto para verificar a coerência entre práticas e princípios, e questionar, reformular ou fundamentar os valores e as normas componentes de uma moral, sem ser em si mesma normativa. Entre a moral e a ética há um constante movimento, que vai da ação para a reflexão sobre se sentido e seus fundamentos, e da reflexão retorna á ação, revigorada e transformada. (BRASIL, 1998. p. 52 /53)
A moral está numa dimensão individual, em que os valores morais de uma pessoa não são necessariamente igual á de outra do seu convívio, e a ética se encontra numa dimensão coletiva, que atenda ás demandas da conduta do grupo. Por isso que algumas atitudes podem estar respaldadas por um código de ética, mas ser considerado imoral por algumas pessoas ou alguma conduta ser contrário á um código de ética, mas ser justificada pela moral.
A sociedade educa moralmente seus integrantes, através de instituições sociais como a família, o grupo social (igreja, vizinhança,...) e, claro, a escola. Apesar de não ser a única instituição social responsável por transmitir os códigos de conduta, a escola não pode fugir de sua participação na formação de cidadãos éticos. Mas como os estabelecimentos de ensino podem alcançar este objetivo?
Visando dar um direcionamento ao trabalho pedagógico com a finalidade de se trabalhar as regras de conduta em sociedade, os Parâmetros Curriculares Nacionais (o famoso PCN) trouxe como um dos temas transversais a ética. O citado texto do PCN traz diretrizes de como se trabalhar o tema dos valores éticos no ambiente escolar, mas não de forma definitiva e estanque. Mesmo por que, como diz o próprio texto é impossível ensinar a moralidade. (ibid id, p. 75.) Não se ensina valores de conduta com aulas sobre como ser ético, em que o aluno deve decorar as regras de como se comportar e o quê são proibidos.
O desafio de promover uma educação em valores consiste em desenvolver um trabalho pedagógico que auxilie o educando a tomar consciência da presença dos valores em seu comportamento e em sua relação com os outros, participando do processo de construção e problematização desses valores, num movimento de afirmação da autonomia. (ibid id, p. 75) Uma educação em valores deve se dar através da vivência no cotidiano escolar, em um processo de construção em que os alunos reflitam suas ações e as de seus pares sociais, e a partir daí, definir quais atitudes são mais cabíveis para cada caso. Não adianta repetir normas já prontas pra os estudantes, pois estas devem ser construídas pelo grupo. A construção de regras para a sala-de-aula, os famosos combinados, em que o professor em conjunto com os alunos elabora, discute e define quais as regras que devem ser postas em prática é um exemplo de boa forma de começar desde as séries iniciais trabalhar regras, condutas e valores. Sendo necessário posteriores revisões dessas regras para verificar se estão sendo cumpridas ou ser ainda estão sendo válidas. Nos debates de elaboração e revisão, os estudantes são convidados á refletir sobre o seu comportamento e dos colegas. A partir de discussões sobre situações do cotidiano escolar e da sociedade onde aquele grupo está inserido que o trabalho com valores fundamentalmente deve ser feito. Por exemplo, os estudantes devem preservar o mobiliário escolar, sendo que essa atitude não ser evitando punição como suspensão, mas devido a tomada de consciência que a quebra do mobiliário prejudica e priva aqueles que o utilizam. Preservar o silêncio e a tranqüilidade na sala, não temendo ser expulso de classe, mas devido à consciência que o um ambiente calmo favorece a aprendizagem daqueles colegas que ali estão querendo assistir aula. A postura ética do professor e dos atores que atuam nas escolas é mais educativa que as regras ditadas. O indivíduo aprende sobre valores como respeito e tolerância, quando as pessoas o respeitam e tem tolerância por ele. O exemplo fala mais alto que as palavras e por isso aqueles que atuam na formação de pessoas sempre devem refletir sobre suas ações e palavras, se estão sendo condizentes com seu discurso.

Referências bibliográficas
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.VAZQUEZ, Adolfo Sanchez. Ética. 15º edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Mas por que logo lasanha de abobrinha?




Num dia que prometia ser chato, de preparação de relatório de estágio, aprendi à fazer lasanha de abobrinha! Muito fácil! Basicamente é substituir as camadas de massa por fatias de abobrinha, colocando-se todos os outros ingredientes: molho de tomate, mussarela, presunto.
De um lado é light, pois as calorias da massa são substituídas pelas da abobrinha, qe devem ser menores. Sem falar que abobrinha deve ser muito mais saudável que massa de farinha branca, ou seja, não integral. Molho de tomate também, venhamos e convenhamos não é muito calórico! Pelo menos se comparando ao molho branco...
Por outro lado... a mussarela e o presunto garante todas as calorias e gorduras necessárias, desnecessárias e as prejudiciais... É! Pelo menos eu ponho cada camada imeeeensa de mussarela!
E a vida é assim: light X fat, saudável X mortal, ensolarada X escura, quente X frio, sorrisos X lágrimas...
E lasanha significa tudo de bom! Gostoso, suculento, que dá água na boca...
Já a abobrinha é o lado superfluo, besta, insano, inconsequente que devemos ter também.
Experimente a lasanha de abobrinha!