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sexta-feira, 23 de março de 2007
A alegria por um tênis e a consequência de um "Oi!"
segunda-feira, 19 de março de 2007
A beleza de Elisabeth
terça-feira, 13 de março de 2007
A barata da vizinha.
BLIM BLOM... BLIM BLOM... Susto! Com o coração acelerado, olho o relógio na cabeceira: 2:16. O que será que aconteceu? BLIM BLOM...
Como coração ainda aos pulos me dirijo a porta. Olho no olho mágico e vejo minha vizinha do apartamento ao lado, cabelo desgrenhado, camisolão, e a filha de cerca de dez anos com uma vassoura na mão. Abro a porta ou não abro?
BLIM BLOM... Abri.
- Oh vizinha, me perdoe te acordar a essa hora! Mas eu não pude evitar! Há mais de uma hora que a gente tá tentando matar uma barata horrorosa, enorme, nojenta. Só que ela conseguiu fugir e passou por baixo da sua porta.
- Minha porta, vizinha? - Assim como ela não sabia meu nome, eu não sabia o dela.
- É sim! A Sônia tava correndo pra matá-la, ela passou por debaixo de minha porta. Quando eu abri a porta, já havia passado por baixo da sua.
- Nossa! E isso foi agora?
- Faz uns cinco minutinhos já! Eu não bati logo aí por causa do horário, você devia tá dormindo e eu ia te acordar. Mas só de pensar no perigo que você tava correndo com um monstro desses na sua casa...
Tive que me segurar pra não dizer que não era pra ela me acordar mesmo! Onde já se viu? Mais de duas horas da madrugada e buzinam na minha porta por causa de uma barata. Mas preferi dizer:
-Mas vizinha... Se já fazem cinco minutos, como eu conseguirei encontrar a barata de novo? A barata pode estar em qualquer lugar! Mas não tem problema! Aqui em casa tem várias daquelas iscas pra baratas.
- Isso é um absurdo! Um condomínio tão caro e a gente tem que conviver com esses monstros! Em vez de detetizarem direito esse prédio, expulsar de vez esses seres repulsivos!
-Mas não adianta o condomínio e alguns apartamentos fazerem a detetização se os outros...
O gato passou entre minhas pernas e quando olhei pra ele, vi na parede o tal monstro. Nem era tão grande assim! Como eu não mato baratas na base da chinelada, pois esbagaça toda e espalha aquela gosma amarela, disse -A barata!!!-e sai correndo até a área de serviço pra pegar o detetizador.
Na volta não havia mais ninguém, só a barata continuava no mesmo lugar. Joguei o veneno na barata, que saiu andando um pouco e eu atrás dela apertando o detetizador. Percebi que a porta da vizinha continuava aberta com as luzes acesas.
Enquanto esperava a barata virar de costas, ficando com as patas pra cima, pensava o que tinha acontecido com a vizinha. O gato em cima na cadeira me olhava com cara de interrogação. Quis ir lá chamar a vizinha, mas aí eu podia perder a cena da barata se virando, que eu nunca tinha presenciado. Com um olho na barata e outro na porta ao lado, não me aguentei! Cheguei na porta e chamei:
-Vizinha. Ô, vizinha...
Nada! Parecia que o apartamento tava vazio. Resolvi buzinar. PRIIIIIIII... A porta da suíte abriu e o vizinho apareceu com o rosto inchado de sono. Ele olhou surpreendido a fato da porta já estar aberta e as luzes acesas. Eu perguntei pela vizinha e ele percebeu que ela não estava. Eu contei o que aconteceu.
- Bem que eu tava ouvindo uns barulhos, mas achei que eram do meu sonho mesmo! Sabe, Dilza morre de medo de baratas. Tem verdadeiro pavor! Quando ela tava grávida de Sônia, quase teve um aborto espontâneo por causa de duas baratas. Ela morre de medo! - disse o vizinho rindo, que eu ainda não sabia o nome, ao contrário da vizinha que agora eu sabia se chamar Dilza.
Fui olhar a barata e ela já havia virado. Puxa! Perdi mais uma vez! Pedi licença pra o vizinho e fui buscar a pá de lixo. O vizinho disse que ia ficar lá na porta esperando pra ver se a esposa e a filha apareciam. Eu, curiosa que sou, deixei minha porta aberta também.
Já estava recolhendo os restos mortais da barata, quando Dilza e Sônia reapareceram. Assim que Dilza viu a barata morta na pázinha, deu um grito e se escondeu atrás do marido.
- Calma, ela já está morta! Mas onde você estava? - perguntou o marido.
-A barata tava na casa da vizinha. Quando ela viu ela correu. Você acha que era eu quem ia ficar aqui pra enfrentar a monstrenga? Eu corri pra escada e Sônia veio atrás de mim!
-Mas não é justamente a escada que tá cheia de baratas? - observei.
Filha e mãe deram um gritinho e saíram correndo... pra dentro da casa delas mesmo! Rindo, eu e o vizinho nos despedimos e ficou eu com a barata na pázinha e o gato me olhando ainda com cara de interrogação.
domingo, 11 de março de 2007
Lasanha na China!!!
Sem personagens dessa vez... apresento-lhes Vanessa, ou seja, EU!
Nome: Vanessa. Minha mãe não sabe explicar como escolheu esse nome. Deve ter sido de alguma personagem de novela da época, pois conheci váááárias Vanessas e Wanessas na mesma faixa etária que eu. Inclusive uma prima de segundo grau que é mais nova que eu uns 2 ou 3 ou 4 ou 5 ( ou até 6 ou mais, mas nascida no mesmo ano) meses mais nova que eu. Vanessa é o nome de um “gênero de lindas borboletas”. Talvez isso explique porque as vezes sou tão “avoada”!
Moro: Em Salvador, Bahia. Mas não a Salvador dos sonhos dos turistas de praia, axé e pagode. A Salvador que vivo é a real, a que os turistas não têm acesso. Nesses últimos 4 anos que realmente comecei a conhecer a cidade, não só sob o ponto de vista geográfico. Amo minha cidade e cada vez mais à medida que a conheço e entendo. Eu já pensei em morar fora até do país e pode ser que um dia eu vá. Mas vou sabendo que é aqui meu lugar, pois eu estou dentro da cidade e a cidade está dentro de mim.
Estado físico: Nem alta, nem baixa. 15 quilos acima do que seria meu peso ideal, segundo uma endocrinologista com quem me consultei. Ai, abafa o caso!
Estado mental: Teoricamente eu estou com minhas funções cognitivas em ordem, pelo menos é isso que eu acho! Hihihi Mas meu estado mental vive uma relação de amor e ódio com meu estado emocional. E nessa guerra, é sempre ele quem sai perdendo.
Estado emocional: Comanda todos os outros estados do meu corpo e espírito. Sou passional: Quando amo, amo MESMO. Quando odeio, odeio com todas as forças. Quando meu emocional fala alto, todo o resto se cala e isso é muito horroroso pra mim!
Desejos: Ser cada vez uma professora melhor e dar cada vez mais aulas estimulantes pra meus alunos, emagrecer, ter um carro, viajar cada vez mais, ter sempre meus amigos bem e perto de mim e arranjar alguém que eu possa repousar meu amor. Não necessariamente nessa ordem.
Tentações: Basicamente são culinárias. Mas andei sendo tentada pelo meu coração e só me estrepei.
Eu gosto de: Sair e me divertir com meus amigos, ouvir meus cds, arranjar tempo pra ler mais livros que não tenham haver com minhas monografia ou meu trabalho, de ser bem tratada ...
Eu queria que: Meus desejos se realizassem!